Ela acordou e ele não estava lá. Desapareceu naquela manhã.
Procurou-o por toda a parte e não o encontrou.
Tornou-se água estagnada em jarra de vidro. Ficou pairando no ar da casa esperando o seu regresso mas ele não regressou.
Tornou-se gaivota e procurou ansiosa. Tornou-se condor e procurou mais longe.
Pensou que alguém o tivesse levado. Tornou-se nuvem e escreveu no céu: “Devolvam-no.”
Ninguém o devolveu.
Tornou-se estrela e escreveu no céu com as suas irmãs: “Libertem-no. Deixem-no voltar.”.
Ele não voltou.
Tinha a certeza que o tinham levado. Tornou-se mosca e espiou todas as casas. Tornou-se exército de formigas e invadiu todas as casas. Ele não se teria ido embora assim. Não o encontrou.
Tornou-se pomba e ofereceu a sua paz em todas as esquinas mas ninguém o devolveu.
Tornou-se rato, gato e cão e vadiou pelas ruas.
A sua dor cresceu e tornou-se corvo enraivecido que atacou os campos.
Tornou-se enxame e atacou mas ainda assim ninguém o devolveu. Ninguém o libertou.
Tornou-se rocha e destruiu as casas. Tornou-se cavalo e cavalgou pelos montes. Quando se cansou tornou-se vento e difundiu-se em todas as direcções.
Não regressou. Ninguém o libertou. Ninguém o devolveu.
A sua dor tornou-se insuportável e tornou-se chuva que percorre o mundo. Quando as suas lágrimas tocam o chão ainda se ouve a sua pergunta: “Onde está o Amor?”.
Ninguém lhe respondeu.
Procurou-o por toda a parte e não o encontrou.
Tornou-se água estagnada em jarra de vidro. Ficou pairando no ar da casa esperando o seu regresso mas ele não regressou.
Tornou-se gaivota e procurou ansiosa. Tornou-se condor e procurou mais longe.
Pensou que alguém o tivesse levado. Tornou-se nuvem e escreveu no céu: “Devolvam-no.”
Ninguém o devolveu.
Tornou-se estrela e escreveu no céu com as suas irmãs: “Libertem-no. Deixem-no voltar.”.
Ele não voltou.
Tinha a certeza que o tinham levado. Tornou-se mosca e espiou todas as casas. Tornou-se exército de formigas e invadiu todas as casas. Ele não se teria ido embora assim. Não o encontrou.
Tornou-se pomba e ofereceu a sua paz em todas as esquinas mas ninguém o devolveu.
Tornou-se rato, gato e cão e vadiou pelas ruas.
A sua dor cresceu e tornou-se corvo enraivecido que atacou os campos.
Tornou-se enxame e atacou mas ainda assim ninguém o devolveu. Ninguém o libertou.
Tornou-se rocha e destruiu as casas. Tornou-se cavalo e cavalgou pelos montes. Quando se cansou tornou-se vento e difundiu-se em todas as direcções.
Não regressou. Ninguém o libertou. Ninguém o devolveu.
A sua dor tornou-se insuportável e tornou-se chuva que percorre o mundo. Quando as suas lágrimas tocam o chão ainda se ouve a sua pergunta: “Onde está o Amor?”.
Ninguém lhe respondeu.
9 comentários:
Jorge, tens um raro talento.
só não sei se neste mundo atual isto seria bom ou mal pra ti, pois bem sei o preço da sensibilidade.
mAssss felizmente, todos encontramos nossa válvula de escape! continue escrevendo...Att,
jorginho amigo, finalmente mais criação.A força da primavera ajuda sempre. e o outro já avançou??o meu nem por isso...
e qto aos videos e musicais fazem parte de experiências com as tic e como correram bem vou começar a ilustrar o k se diz (pois eu acho k as imagens apesar de valerem amis k as palavras ajudam-nas mto!)
beijinhos sempre
Aleluia….
Voltou a tua inspiração….
Tens um talento nato para a escrita e para a criação de “mundos imaginários”…continua…
o teu publico espera por mais…
beijo...
tens de actualizar o teu perfil...beijo
Oi Jorge, qt tempo? passo sempre por aqui... mudei o end do blog.
Era : profjuliana
virou: http:peledaterra.blogspot.com/
Tudo de bom.,
Estou a adorar ler os teus contos! Continua a escrever!
Olá Jorge
Foi a belita que me encaminhou para estas bandas, boas bandas por sinal...
abraço
quando voltas a escrever.....
vá, anda lá, cria, imagina, inventa....
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